Foliões aproveitam o desfile do bloco na Quinta da Boa Vista
POR BARBARA NÓBREGA*
10/02/18 - 17h49 | Atualizado: 10/02/18 - 18h20
Ala das pernas de pau é coordenada pela artista Raquel Potí - Bárbara Nóbrega
RIO — Brincar, cantar, dançar e celebrar a vida. É isso que propõe o bloco Terreirada Cearense. Reunindo famílias com filhos, jovens com glitter por todo o corpo, todos sorridentes, a alegria se mostra presente na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, onde o bloco desfila. O grupo, criado em 2005, conta com bateria e uma ala de pernas de pau, coordenada por Raquel Potí. Ela conta que o trabalho é desenvolvido ao longo do ano.
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— Para nós, o carnaval começou há quatro meses. Começamos com oficinas de percussão e de perna de pau. Somos um grupo que constrói as fantasias inspiradas no Cariri, cidade do cearense. Conversamos com os mestres de lá e trouxemos as influências de lá. É muito importante desenvolver esse trabalho coletivo, de criar uma relação por meio da arte.
A Terreirada Cearense, com suas roupas em tecidos coloridos e músicas que evocam a tradição popular e a cultura nordestina, traz a mensagem de que, no bloco, não há espaço para a tristeza.
— Esse ano está bem melhor, mais estrutura, está crescendo muito a apreciação. É um carnaval tranquilo. Cada vez mais as pessoas aderem à cultura nordestina nos blocos — diz Glória Neves, que há três anos frequenta o bloco. Ela veio com a irmã Roseane, acompanhadas do marido e filhos, esses últimos que tocam no bloco.
Foliões aproveitam o desfile do bloco na Quinta da Boa Vista - Bárbara Nóbrega
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