quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Vídeo mostra saque a loja de roupas na segunda maior cidade do RN; estado segue sem PM nas ruas

Na madrugada desta quinta (28), pelo menos duas lojas foram arrombadas em Mossoró, na região Oeste do estado. Cidade enfrenta onda de assaltos e homicídios.

Por Ricardo Oliveira, G1 RN

28/12/2017 07h46  Atualizado há 1 hora

PMs decidem manter a paralisação no Rio Grande do Norte

Pelo menos duas lojas foram alvo de criminosos e tiveram produtos roubados na madrugada desta quinta-feira (28) em Mossoró (veja vídeo acima), segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Ninguém foi preso. No município, apenas 30% do efetivo tem saído às ruas para fazer patrulhamentos. Em todo o estado, a PM está aquartelada desde o dia 19 em protesto contra o atraso dos salários de novembro e o 13º.

Em uma das lojas arrombadas, no centro de Mossoró, bandidos quebraram a vitrine e levaram parte da mercadoria (Foto: PM/Divulgação)

Paralisação

Após reunião nesta quarta-feira (27), a PM decidiu manter a posição de não ir às ruasapesar de a Justiça ter considerado aparalisação ilegal.

Já os policiais civis e delegados, que também aderiram ao movimento, marcaram para esta quinta-feira (28) uma assembleia para definir como voltarão aos trabalhos. Desde a semana passada que a Polícia Civil trabalha em regime de plantão, atendendo a população apenas das delegacias de plantão e regionais.

Saques

Com a vitrine da loja já quebrada, imagens de câmeras de segurança mostram os assaltantes levando várias peças de roupas. O material é colocado em um carro estacionado na frente da loja, que fica no bairro de Nova Betânia, e em pouco mais de 2 minutos de ação os bandidos fogem.

Segundo a PM, outra loja, localizada na Av. Coronel Gurgel, no centro da cidade, também de roupas, teve a vitrine quebrada e os assaltantes levaram parte da mercadoria. Os bandidos ainda tentaram arrombar uma terceira loja, mas fugiram ao ver guardas municipais se aproximarem.

Loja de roupas no bairro Nova Betânia também foi alvo de criminosos (Foto: PM/Divulgação)

Crise

Com salários atrasados, o estado enfrenta paralisações da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil. Eles pedem regularização dos salários atrasados e melhores condições de trabalho. Desde a terça-feira (19), PMs se negam a sair dos batalhões da capital e do interior e policiais civis trabalham em regime de plantão. Em uma semana sem polícia na rua, o RN registrou 50 homicídios e mais de 360 roubos.

Nesta quarta (27), o comando da PM deu um prazo de cinco dias para que os comandantes dos batalhões e companhiasapresentem os custos e necessidades de equipamentos de proteção individual dos policiais e das viaturas.

Em Parnamirim, cidade da Grande Natal, também existem viaturas sem condições de ir às ruas (Foto: PM/Divulgação)

Ajuda financeira

O próprio governador anunciou nas redes sociais - no dia 21 de dezembro - que o RN receberia R$ 600 milhões do governo federal e divulgou caledário de pagamento dos salários de novembro, dezembro e 13º. Mas o Ministério da Fazenda negou o repasse após recomendação do Ministério Público de Contas.

MOSSORÓ 

NATAL RIO GRANDE DO NORTE

Prisão de policiais civis durante operação do MP abre crise na segurança

Setores da Polícia Civil reagem a operação comandada pelo Ministério Público e executada pela PM e pela PRF, que levou para a cadeia delegados, escrivães e investigadores acusados de crimes. Setores da corporação ameaçam deixar forças-tarefas de combate a assassinatos e roubos a bancos

GP Guilherme Paranaiba

postado em 28/12/2017 06:00 / atualizado em 28/12/2017 08:07

 

Operação conjunta foi desencadeada na Região do Triângulo Mineiro(foto: Maurício Rocha/Patos Hoje )

A origem

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A Operação Fênix, conduzida pelo Ministério Público, teve apoio de 150 integrantes da Polícia Rodoviária Federal (foto) e 500 policiais militares. Consistiu no cumprimento de 200 mandados de prisão contra 136 pessoas, entre elas 10 delegados, dois escrivães e 45 investigadores da Polícia Civil, além de 121 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva em cidades do Triângulo, Alto Paranaíba e Sul de Minas. Os crimes investigados vão de tráfico de drogas a corrupção, passando por obstrução da Justiça. 

A prisão de 57 policiais civis mineiros, incluindo 10 delegados, no âmbito da Operação Fênix, conduzida na semana passada pelo Ministério Público de Minas Gerais especialmente no Triângulo Mineiro, abriu uma crise no setor de segurança, movida por reações de grupos da Polícia Civil. Mobilizações internas na corporação mostram insatisfação de delegados e investigadores, inclusive com movimentos para abandono de forças-tarefas integradas com a Polícia Militar e com o Ministério Público para combate a ataques a bancos e homicídios.

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Sindicatos que representam policiais civis alegam que tanto o MP quanto a PM excederam limites na condução da operação – que mirava crimes como tráfico de drogas, associação criminosa, receptação e adulteração de veículos, entre outros. A própria chefia da Civil informou que seu conselho superior considerou que houve distanciamento dos preceitos da lei e de resolução conjunta entre as forças de segurança. O conselho, inclusive, informou que vai oficiar as instituições envolvidas para que todas as apurações sejam feitas com rigor, mas que ocorram “sem abusos”. Reunião entre as cúpulas do MP, da Polícia Civil, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e de sindicatos que representam policiais está sendo articulada e há possibilidade de que ocorra ainda hoje.

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A origem da crise remonta a 19 de dezembro, quando o Ministério Público desencadeou, com apoio de 500 policiais militares e 150 integrantes da Polícia Rodoviária Federal, a Operação Fênix. De acordo com o MP, 200 mandados de prisão contra 136 pessoas foram cumpridos, a grande maioria nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Entre os presos estavam 10 delegados, dois escrivães e 45 investigadores. Na lista destacam-se três chefes de departamento, cargo que faz parte da alta chefia da corporação. Os mandados foram cumpridos em Uberlândia, Uberaba, Araguari e Monte Alegre de Minas (Triângulo); em Patos de Minas, Patrocínio e Araxá (Alto Paranaíba); em Passos e Pouso Alegre (Sul de Minas); e em Belo Horizonte. A ação se estendeu também aos municípios de Cascavel (PR) e Cuiabá (MT).

Segundo o MP, a Operação Fênix engloba três operações. Uma delas, a Alibabá, apurou associação para o tráfico de drogas, tráfico de entorpecentes, associação criminosa, obstrução da Justiça, receptação, adulteração de sinal identificador de automóvel, fraude processual, corrupção passiva e corrupção ativa. A Ouroboros investigou roubo agravado (com uso de arma, associação de pessoas e restrição da liberdade das vítimas), formação de organização criminosa, associação para o tráfico de drogas, tráfico de entorpecentes, falsidade ideológica e porte e comércio ilegais de armas de fogo. Já a Efésios se concentrou em crimes de formação de organização criminosa, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, tráfico de entorpecentes, porte e posse ilegais de arma de fogo, falsidade ideológica, estelionato, receptação qualificada, falso testemunho e prevaricação.

Para o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas Gerais (Sindepominas), Marco Antônio de Paula Assis, um dos problemas da operação foi a condução dos policiais presos para um quartel da Polícia Militar. “Não houve respeito à resolução que determina que os integrantes das polícias sejam conduzidos pelo pessoal da sua instituição”, afirma. Ainda segundo Assis, a forma correta seria colocar a Corregedoria da Polícia Civil a par de tudo o que estava acontecendo, solicitar que a instituição fizesse a condução de seus policiais e a partir de então fazer uma investigação, levando à Justiça quem estivesse cometendo crimes.

Denilson Aparecido Martins, que preside o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG), acrescenta que há indignação entre servidores da corporação em Minas. Segundo o sindicalista, a PM não atuou apenas no cumprimento dos mandados de prisão, mas também houve monitoramento de investigados a pedido do Ministério Público. “Isso configura usurpação de função”, sustenta.

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Combate ao crime pode sofrer baixa 

Após a ação liderada pelo Ministério Público que levou à prisão de policiais civis, pelo menos dois documentos atribuídos a delegados que comandam unidades operacionais importantes da Polícia Civil em Belo Horizonte fazem relação direta com a Operação Fênix, demonstrando indignação. Em ambos os ofícios, mensagens que seriam assinadas pelos delegados Matheus Cobucci Salles, comandante da Divisão de Crimes contra a Vida, e Hugo Malhano, chefe do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), citam, em carta encaminhada ao superintendente de Polícia Judiciária, Márcio Lobato, insatisfação de policiais perante “ilegalidades perpetradas pela operação”. Como reação, eles pedem autorização para que suas unidades abandonem grupos em que atuam com outras forças de segurança do estado, em ofensivas contra crimes de homicídio, além de furtos e roubos contra instituições bancárias.

O delegado Matheus Cobucci não confirmou a veracidade do documento – mas também não a negou –, dizendo que não comenta assuntos internos. A reportagem não conseguiu contato com o delegado Hugo Malhano. O Sindepominas sustenta que os documentos são verdadeiros e foram assinados pelos policiais.

Em nota, a Polícia Civil informou que não tolera qualquer tipo de comportamento indevido, irregular ou prática delituosa por parte de seus servidores. Mas a própria instituição demonstrou incômodo com a condução da operação que levou à prisão de policiais. A corporação informou em nota que o “Conselho Superior da PCMG deliberou, devido às ações de distanciamento dos preceitos da lei e da resolução conjunta entre as forças de segurança, ocorridas durante a ‘Operação Fênix’, que irá oficiar as instituições cabíveis e envolvidas para que as apurações das condutas dos policiais civis sejam feitas com rigor, mas que a lei seja plenamente respeitada, não ocorrendo abusos ou qualquer tipo de medida que desrespeite o Estado democrático de direito e a Constituição Federal”. A assessoria de imprensa já havia informado, na data da Operação Fênix, que a corregedoria da corporação acompanhou a ação. 

O major Flávio Santiago, assessor de imprensa da Polícia Militar, disse que a corporação estima e atua em conjunto com a Polícia Civil. Segundo ele, na ocasião da Operação Fênix, a PM foi coadjuvante em um trabalho comandado pelo Ministério Público. “No que tange às conduções, foi uma determinação judicial e a ordem judicial tem força de lei. Não tem resolução ou qualquer outro documento que possa ultrapassar limites de uma ordem judicial. Se a Polícia Militar não a cumpre, responderá por desobediência. A Polícia Militar agiu de forma democrática, dentro dos princípios e acordos, e respeita a Polícia Civil como uma parceira na solução dos problemas de segurança pública”, afirmou. Ainda segundo Santiago, o MP tem o poder de fazer investigações e por isso pode usar a força que achar necessária para desempenhar o processo. 

A Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que não vai comentar assuntos ainda em tramitação interna na Polícia Civil. O Ministério Público não se manifestou sobre a situação. 

>> A posição de cada um

A Polícia Civil Informa não tolerar desvios ou comportamentos indevidos, e acrescenta que a Corregedoria atua nesses casos com punições rígidas. A corporação diz que seu conselho superior notificará as instituições envolvidas sobre a necessidade de investigar os suspeitos, porém, com respeito à legislação, pois considera que houve ações de distanciamento da lei durante a Operação Fênix.

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A Polícia Militar Sustenta que foi coadjuvante na Operação Fênix, comandada pelo Ministério Público, que tem o poder de investigação. Cumpriu ordem judicial, que tem força de lei, para conduzir os presos. Se não o fizesse, poderia responder por desobediência. 

A Secretaria de Estado de Segurança Pública Informa não comentar assuntos em tramitação interna na Polícia Civil que ainda estão no âmbito da discussão.

O MP Não se manifestou

Acusados de assalto e morte em centro espírita vão para o banco dos réus

 Publicado por Raphael Guerra às 7:39

    

Quatro pessoas morreram durante assalto a centro espírita em Piedade. Foto: TV Jornal/Reprodução

A Justiça definiu para o próximo dia 27 de novembro a primeira audiência de instrução e julgamento dos acusados do assalto que resultou em quatro mortes em um centro espírita no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Testemunhas de acusação e de defesa, além dos réus, serão ouvidos, a partir das 11h30, no Fórum de Jaboatão.

Jefferson Gonçalo da Silva, de 22 anos, José Roberto Santos de Alcântara, 23, que estão presos, e Istênio Lúcio da Silva respondem a processo por roubo qualificado, duplo latrocínio consumado, triplo latrocínio tentado e associação criminosa.

Após a ouvida de todas as testemunhas e dos réus, a Justiça vai determinar o prazo de até dez dias para que o Ministério Público e a defesa apresentem as alegações finais sobre o caso. Depois disso, o juiz responsável irá definir se os réus irão a júri popular.

Além dos três acusados, também participaram do crime Cleiton Fiorentino de Oliveira, 23, e Felipe Lima Ferreira da Silva, 18. Ambos morreram após dois policiais reagirem ao assalto no centro espírita, que aconteceu em 5 de julho deste ano.

Na ação, a professora Luisiana de Barros Correia Nunes, 57, que assistia à palestra, também foi baleada e morreu. O policial militar Alexandro Alves de Melo, 38, foi um dos que reagiu ao assalto, foi baleado e faleceu a caminho do hospital. O outro PM que reagiu e matou um dos suspeitos foi um oficial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

Se condenados, os três acusados podem pegar penas superiores a 60 anos de prisão.

Plus FM de Sobral recebe pela quarta vez consecutiva o prêmio Melhores do Ano

Pesquisa foi realizada no final de novembro

 

 

 

Wilson Gomes, Ana Maria e Lívia Molib

28/12/2017 query_builder 8:00 

Pelo quarta vez consecutiva, a Rádio Plus FM de Sobral leva o prêmio Melhores do Ano. A escolha foi feita pela Agência Nacional de Pesquisa e Eventos (ANAPE), que realizou a solenidade de entrega da premiação nessa quarta-feira (27). A pesquisa foi realizada no final de novembro entre pessoas escolhidas aleatoriamente para responder um questionário que apontava atendimento e qualidade de produtos e serviços de acordo com a opinião popular.

A Plus FM/Sobral foi apontada por 80% dos entrevistados como “Empresa em simpatia pública”, pela excelência na apresentação de seus programas de rádio locais e via satélite.

A emissora foi representada por sua diretora Ana Maria e pelos comunicadores Wilson Gomes (Bom dia Plus/Redação Plus) e Lívia Molib(Manhã da Plus).

Entenda

O prêmio Top Excelência Empresarial acontece anualmente com a proposta de identificar quais são as empresas mais lembradas pela população de cada cidade da região, nos mais diversos segmentos de atuação.

Os idealizadores dessa comenda lembram que “ser Top Excelência Empresarial não significa meramente status e nem apenas mais uma Placa ou Troféu na estante de sua empresa. Ser Top Excelência Empresarial significa alcançar um lugar de excelência e destaque diante da comunidade local no segmento em que a empresa ou o profissional se propôs em atuar”.


Fugas em massa de presos agitam o Sistema Penitenciário do Ceará no fim do ano

Em menos de 72 horas, duas fugas coletivas ocorreram em unidades carcerárias cearenses. Na segunda-feira do Natal, 12 presos escaparam da CPPL 3. Ontem, mais nove fugiram em Morada Nova

 

 

 

Através de um buraco, os presos escaparam, ontem, da Cadeia Pública de Morada Nova


Por: Fernando Ribeiro 
28/12/2017 query_builder 6:34 

Ao menos, nove presos considerados de alta periculosidade, conseguiram fugir da Cadeia Pública da cidade de Morada Nova (a 163Km de Fortaleza), nesta quarta-feira. Em menos de 48 horas, já são 21 detentos que escapam de unidades do Sistema Penitenciário Estadual. Na madrugada do Natal (dia 25), outros 12 presidiários fugiram da Casa de Privação Provisória da Liberdade Professor Jucá Neto, a CPPL 3, em Itaitinga, na região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

A fuga ocorrida em Morada Nova foi cinematográfica. Depois de serrar as grades das celas onde estavam, os presos fizeram buracos nas paredes dos xadrezes até, finalmente, abrir outra fenda no muro da cadeia, conseguindo escapar sem que a segurança interna e a externa descobrissem.

A Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus), responsável pela administração e disciplina nas unidades carcerárias do estado, ainda não se pronunciou sobre os dois fatos, nem, ao menos, informou se alguns dos 21 foragidos foram recapturados.

Lista

Fugiram da Cadeia Pública de Morada Nova os seguintes detentos: José Robson Damasceno de Oliveira (condenado), Raimundo Adriano da Silva (responde por roubo, formação de quadrilha e receptação), Francisco Cléber Freire Monteiro (tráfico de drogas), Lucas Emanuel da Silva Nobre (receptação), Marley Souza da Silva (tráfico de drogas), José Gabriel da Silva Costa (tráfico), Wagner da Silva (assaltante), Davi Miranda Gomes Ângelo (homicida) e Carlos Eduardo Lima de Almeida (responde por roubo/assalto).

Já na CPPL 3, os 12 foragidos seriam integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Seus nomes não foram ainda divulgados pelas autoridades do Sistema Penitenciário.

A unidade faz parte do Complexo Penitenciário de Itaitinga e abriga somente presos ligados ao PCC, de acordo com o “fatiamento” do Sistema determinado pela Sejus para impedir mortes de presos por conta da rivalidade entre as facções.

O estado do Ceará possui, atualmente, uma massa carcerária que gira em torno de 28 mil detentos, sendo a maioria formada por presos provisórios, isto é, que ainda aguardam julgamento. superlotação e estruturas precárias geram constantes fugas no sistema.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Homem é preso no Ceará suspeito de estuprar e ameaçar de morte a própria filha

De acordo com a polícia, os abusos começaram quando a adolescente tinha 11 anos e seguiram por um ano e meio.

Por G1 CE, com colaboração da repórter Monike Feitosa, TV Verdes Mares Cariri

27/12/2017 23h07  Atualizado há 1 hora

Um agricultor foi preso suspeito de abusar sexualmente da própria filha e ameaçá-la de morte. O caso aconteceu em Icó, no centro-sul do Ceará.

De acordo com as investigações realizadas pela Polícia Civil, o abuso contra a filha mais velha começou em 2014, quando a adolescente tinha 11 anos de idade. O pai teria estuprado a jovem por um ano e meio, ameaçando-a de morte, caso ela contasse para alguém sobre o crime.

Hoje com 14 anos e morando na casa de outros parentes, a menina relatou os casos de abuso sexual a outro familiar, que fez a denúncia tanto à polícia, quanto ao Conselho Tutelar de Icó.

O homem recebeu ordem de prisão preventiva por inspetores da Polícia Civil enquanto estava em casa, na zona rural de Icó, município distante 375 quilômetros de Fortaleza.

Ainda segundo a polícia, o suspeito negou as acusações. Ele está preso na cadeia pública da cidade, onde ficará à disposição da Justiça. A polícia ainda investiga se as filhas mais novas do suspeito também sofreram abuso sexual.

Ministro do Trabalho pede demissão

Ronaldo Nogueira decidiu deixar o cargo porque será candidato nas eleições de 2018

27.12.2017 | AGÊNCIA O GLOBO

O EX-MINISTRO DO TRABALHO, RONALDO NOGUEIRA (FOTO: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL)

 

ministro do TrabalhoRonaldo Nogueira, pediu demissão do cargo nesta quarta-feira (27/12). O pedido foi aceito pelo presidente Michel Temer. Em carta endereçada a Temer, Nogueira afirma que decidiu deixar o cargo porque será candidato nas eleições de 2018. Ele reassumirá seu mandato de deputado federal, do qual se licenciou para assumir o ministério. A exoneração deve ser publicada até sexta-feira no Diário Oficial.

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 SAIBA MAISTemer não descarta ser candidato em 2018: 'em política as coisas vão acontecendo'

Assessores de Temer afirmam que já está acordada a troca da chefia da pasta entre correligionários do PTB: de Nogueira para o deputado federal Pedro Fernandes (MA). Fora da agenda oficial, o presidente da sigla, Roberto Jefferson (RJ), esteve no Planalto com Michel Temer, o demissionário e o deputado Jovair Arantes (GO). Depois que o encontro terminou, Temer foi para o Palácio do Jaburu e a agenda foi atualizada.

A saída de Nogueira ocorre horas após a divulgação de que o país fechou, em novembro, 12 mil postos de trabalho, após sete meses com o mercado formal criando empregos. O resultado foi o primeiro divulgado após reforma trabalhista entrar em vigor, no dia 11 de novembro.

Jovair Arantes, líder do PTB, afirmou que Pedro Fernandes já aceitou substituir Nogueira e disse até que a posse de Fernandes será no próximo dia 4, no Palácio do Planalto. Arantes declarou ainda que Nogueira gostaria de deixar a pasta em outubro, mas a sigla teria feito um "apelo" para que ele continuasse. A saída de Ronaldo Nogueira — que vai pedir votos no ano que vem, ao contrário de Pedro Fernandes — será um "alento" para a família do demissionário, de acordo com Jovair.

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— São quase dois anos trabalhando sem parar. A saída seria em outubro, mas fizemos um apelo. Vai ser um alento para ele e para a família dele — declarou o líder, que negou que o pedido de demissão tenha relação com os números negativos da criação de empregos.

Na carta enviada a Temer, Ronaldo Nogueira disse que saí com “sentimento de dever cumprido” e fez um balanço de sua gestão no cargo, ressaltando a aprovação da reforma trabalhista e a liberação do saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

“Como resultado de tudo isso, vemos a ampla retomada da empregabilidade, a maior de todas as preocupações desse governo que até a data de hoje tive a honra de participar”, escreveu.

NA MIRA DO CORINTHIANS, LATERAL DE CLUBE FRANCÊS SINALIZA RETORNO AO FUTEBOL BRASILEIRO

POR MEU TIMÃO

 27 de Dez. de 2017 às 18:20

Além de Juninho Capixaba, o Corinthians negocia a contratação de um outro lateral-esquerdo para a temporada de 2018: Danilo Avelar, do Amiens, da França. Negociando com o Timão, o brasileiro natural de Paranavaí (PR) confirmou a possibilidade de retornar ao Brasil.

Em entrevista concedida nesta quarta-feira à Paraná TV, na qual foi convidado por conta do jogo das estrelas da cidade, evento beneficente que reunirá jogadores como Avelar, Zeca (lateral do Santos) e Róger Guedes (atacante do Atlético-MG), o jogador de 28 anos de idade destacou o período que passou na Europa antes desta provável volta ao futebol brasileiro.

"Estamos em negociações. Se Deus quiser, pode ser que depois de oito anos de Europa eu possa voltar para a nossa terrinha", declarou.

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"Torcida corinthiana, para onde será que ele vai? A gente não sabe ainda", brincou o apresentador do jornal, tirando um sorriso de Avelar.

Vale lembrar que o lateral ex-Paraná e Rio Claro fez sua carreira em solo europeu: desde os 21 anos no Velho Continente, passou pelo futebol alemão, ucraniano, italiano e, agora, francês. Ele pertence ao Torino, da Itália, mas está emprestado ao Amiens.

Em tempo: além de vender Guilherme Arana para o Sevilla, da Espanha, o Corinthians tenta envolver seus laterais reservas em negócios na atual janela de transferências. Léo Príncipe pode pintar no FluminenseMarciel, na Ponte PretaMoisés, no Bahia ou no Vitória. Assim se faz necessária a contratação de dois ou até mais jogadores para a posição.

Chefe de cartel de drogas mexicano é preso pela PF em praia do Ceará

Suspeito era procurado pelo governo norte-americano, conforme a Polícia Federal. Homem veio passar férias no estado.

Por G1 CE

27/12/2017 13h53  Atualizado há 1 hora

Um homem apontado como um dos chefes de um cartel de drogas mexicano foi preso pela Polícia Federal (PF) em uma praia de Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza, no fim da manhã desta quarta-feira (27). Conforme a PF, o mexicano já era procurado pelo governo dos Estados Unidos por suspeita de distribuir drogas em cidades americanas.

A Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão do Supremo Tribunal de Federal (STF). O suspeito, identificado como José Gonzales Valencia, 42 anos, conhecido como "Chepa", "Camaron" e "Santy", foi conduzido para a sede da superintendência da PF, em Fortaleza, onde está detido.

O delegado federal Aldair Rocha, da Divisão de Entorpecentes da PF, disse que o homem afirmou que faz parte de um dos maiores cartéis de drogas do México, chamado "Jalisco Nova Geração" (CJNG). A família do mexicano é uma das lideranças do cartel, e o suspeito preso em Fortaleza ficava responsável pela parte financeira da organização criminosa.

"Férias" no Ceará

O delegado PF informou que Jose Gonzales Valencia estava no Ceará desde o dia 22 de dezembro. A polícia passou a monitorar o suspeito após ele desembarcar no Aeroporto Internacional Pinto Martins, na capital. A polícia acredita que o traficante tenha vindo ao estado para passar férias com a família durante as festas de fim de ano.

Conforme investigações da PF, o mexicano estava hospedado em uma casa alugada na praia da Taíba, litoral oeste do Ceará. No início da tarde desta quarta-feira, os policiais seguiram o suspeito até as proximidades de um parque aquático em Aquiraz, onde ele se encontraria com a família. A PF identificou o alvo do mandado e deu voz de prisão.

Jose Gonzales Valecia foi levado para a carceragem da PF em Fortaleza, onde prestará depoimento. O delegado Aldair Rocha afirmou que o mexicano deve ser extraditado. O local para onde o preso será levado não foi divulgado pela PF.

Cartel Jalisco

O cartel Jalisco Nova Geração (CJNG) é considerado pela DEA, agência americana de combate ao narcotráfico, como o território que mais cresce e gera lucro do México. O CJNG é dedicado principalmente ao tráfico de drogas químicas, as quais importa de outros países, como China, Argentina ou Chile.

A mercadoria entra no México disfarçada de medicamentos. A partir daí, tem sua composição alterada, com a adição de outros compostos químicos, é embalada e vendida no país e nos Estados Unidos.

Bando rende seguranças e explode carro-forte em Jucás, no Ceará

Seguranças foram rendidos, e dinheiro foi levado pelos criminosos.

Por G1 CE

27/12/2017 16h44  Atualizado há 1 hora

Veículo foi explodido no interior do Ceará (Foto: Arquivo pessoal)

Um bando armado explodiu e assaltou um carro-forte na região Centro-Sul do Ceará, entre as cidades de Jucás e Saboeiro, nesta quarta-feira (27). De acordo com a Polícia Militar, os criminosos perseguiram o veículo, dispararam furando os pneus e renderam os seguranças que estavam no transporte.

O grupo explodiu o veículo e levou o dinheiro que era levado, fugindo em seguida. Os carros utilizados pelos criminosos foram encontrados incendiados a alguns quilômetros do local do crime.

Até a tarde desta quarta, ninguém foi preso. Os policiais reforçaram as buscas pelo bando.

Juiz nega pedido de prisão domiciliar para Maluf

Magistrado determinou, contudo, que cela do ex-deputado seja adaptada

POR CAROLINA BRÍGIDO

27/12/17 - 15h52 | Atualizado: 27/12/17 - 17h23

 

O deputado Paulo Maluf está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília - SERGIO LIMA / AFP 22/12/2017

BRASÍLIA - O juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, negou nesta quarta-feira pedido da defesa do deputado Paulo Maluf (PP-SP) para que ele seja transferido para a prisão domiciliar, devido a problemas de saúde. Segundo o magistrado, o laudo pericial revela “incontroverso quadro de saúde do reeducando”. Mas ressalta que os cuidados podem ser prestados no presídio. O juiz determinou que a cela de Maluf seja adaptada com a instalação de suportes e barras, para facilitar a locomoção do preso.

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O juiz também lembrou que, segundo o relatório médico do presídio, o estabelecimento já tem conhecimento do estado de saúde de Maluf e já tomou providências — “inclusive no que se refere ao acompanhamento por fisioterapeuta, administração dos medicamentos e instituição de dieta pertinente”.

Ainda de acordo com o magistrado, a direção do presídio já afirmou que instalará suportes, barras e outros equipamentos para facilitar a mobilidade de Maluf. O estabelecimento também afirmou que há acompanhantes disponíveis para ajudar na higiene pessoal de presos com dificuldades. E também que há dietas diferenciadas disponíveis para atender pessoas hipertensas. Outro dado que influenciou na decisão do juiz é a informação de que há ambulância de pronto atendimento à disposição do Núcleo de Saúde da unidade.

“Tudo isso revela de maneira mais segura que, ao menos nessa análise inicial, o sentenciado encontra-se bem amparado no sistema carcerário do Distrito Federal”, concluiu o magistrado. “Nada indica que o sentenciado esteja sob risco de saúde ou submetido a tratamento degradante, mas sim que, ao reverso, vem recebendo todos os cuidados de que necessita, inclusive no que se refere à sua locomoção”, registrou na decisão.

Em nota divulgada à imprensa, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, contratado por Maluf, afirmou que a decisão do juiz da VEP foi "técnica, responsável e consciente", por ter decidido esperar as respostas pedidas pela defesa antes de tomar a decisão final sobre a prisão domiciliar. Para o advogado, a atitude contribui para que se dê "conteúdo técnico para a decisão final". Ainda na nota, a defesa insiste que o deputado seja mandado para casa enquanto não sai a decisão final, "em caráter preventivo e humanitário".

DEFESA QUESTIONA INFRAESTRUTURA DO PRESÍDIO

O juiz ressaltou que o Instituto Médico Legal (IML) ainda precisa responder as perguntas formuladas pela defesa sobre a estrutura do sistema prisional. No entanto, o juiz lembrou que o órgão funciona em regime de plantão nessa época do ano. Somente depois das respostas serem apresentadas é que será tomada decisão definitiva sobre a possibilidade de transferência ou não de Maluf para a prisão domiciliar. Foi dado prazo de 10 dias para o IML apresentar as respostas.

A perícia feita pelo IML em Maluf aponta que ele tem doenças graves, mas pode receber cuidados na prisão. O laudo faz apenas uma ressalva: “deverá ter acompanhamento ambulatorial”. Segundo o exame, Maluf tem câncer de próstata e alterações degenerativas avançadas. No momento em que o exame foi feito, na última sexta-feira, ele aparentava estar bem, mas há a possibilidade de o quadro se deteriorar dependendo da evolução do câncer.

Na última sexta-feira, ao chegar ao IML de Brasília, Maluf caminhava com muita dificuldade e com o auxílio de uma bengala. O deputado foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de sete anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.

O documento do IML aponta ainda uma série de laudos médicos fornecidos pela própria defesa de Maluf que constatariam outras doenças, como problemas no coração, hipertensão (ainda que controlada) e incontinência urinária espontânea com uso contínuo de fraldas geriátricas. Também faz uso de algumas medicações, conforme receitas apresentadas por ele.

Quanto à alegada doença cardíaca de Maluf - que segundo a defesa não teria analisada pelos peritos do IML -, o laudo reproduz informações repassadas pelo próprio Maluf. Ele citou um "cateterismo cardíaco realizado em fevereiro de 2017 demonstrando artéria coronária direita ocluída, porém com circulação colateral bem desenvolvida e ausência de outras lesões coronarianas obstrutivas significativas"; e "um infarto agudo do miocárdico há cerca de 20 anos, quando foi submetido a um cateterismo cardíaco". Depois, o IML constata: "À ausculta cardíaca observa-se ritmo cardíaco regular em 2 tempos, com bulhas normofonéticas e sem sopros."

O laudo diz ainda: “apresenta-se lúcido, orientado no tempo e espaço, discurso coerente, memória preservada e boa cognição. Encontra-se em bom estado geral, eupneico, corado, hidratado, afebril ao tato, acianótico, anictérico”. Eupneico é quem tem respiração normal. Acianótico é quem não tem acianosa, ou seja, marcas azul-arroxeadas na pele. Anictérico é quem não tem manchas amarelas na pele.

Notícias / Em foco Postado em 27/12/2017 às 07:30:00   Escritores avançam em prol da fundação da Academia Quixereense de Letras

Foto: Arquivo

Durante sessão ordinária realizada no sábado (16), na sede da Secretaria Municipal de Educação da cidade de Quixeré, a mesa diretora da (AQL) se reuniu para definir a indicação do patrono da referida instituição, o qual será escolhido mediante eleição, com data a ser definida. Dentre os nomes mencionados estão o professor João Oliveira (fundador da CNEC), Monsenhor Oliveira e da Professora Ecília Leão, uma das primeiras professoras do município de Quixeré (Todos In Memorian).

Durante o encontro da composição da mesa diretora da Academia Quixereense de Letras ficou acordado ainda que no início do mês de fevereiro de 2018 será aberto edital para indicação de 21 membros para formar a composição das 40 cadeiras da AQL que também terão seus patronos e serão imortalizados.

De acordo com Adriano Deodato, presidente da Academia Quixreense de Letras, os requisitos básicos para fazer parte da instituição, é ter um trabalho de relevância cultural, ter exercido ou exercer o magistério, entre outras particularidades, e a boa vontade de trabalhar. O presidente salientou ainda que os trabalhos para a festa de inauguração já estão em andamento, constando na programação, a apresentação dos imortais para a sociedade, em solenidade que será marcada ainda com a entrega das medalhas, diplomas e vestimentas para todos os membros, além da entrega de comendas e condecorações para os familiares dos patronos.

 

 

Fonte: TV Jaguar/ Nilo Leite

Depois de sete meses de alta, país perde 12 mil postos de trabalho em novembro

Resultado é o primeiro divulgado após reforma trabalhista entrar em vigor

POR GERALDA DOCA

27/12/17 - 10h38 | Atualizado: 27/12/17 - 11h21

 

Carteiras de trabalho - Leo Martins/Agência O Globo

BRASÍLIA — Depois de sete meses com o mercado formal criando empregos, o país fechou novembro com a saldo negativo de 12.292 postos de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. No mesmo período do passado, o Brasil perdeu 116.747 vagas. O único setor em que as contratações superaram as demissões foi o comércio, que registrou a criação de 68.602 vagas.

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Com exceção das regiões Nordeste e Sul, as demais regiões tiveram saldo negativo, sendo que o maior número de demissões ocorreu no Sudeste, onde foram fechadas 16.421 vagas. O Rio de Janeiro, no entanto, registrou resultado positivo: foram criados 3.038 postos.

ANÁLISE: Melhora do mercado de trabalho ainda é frágil

Esse é o primeiro dado do emprego formal depois da entrada em vigor da reforma trabalhista, em novembro. De acordo com o Caged, foram contratados 3.120 trabalhadores no regime de trabalho intermitente e do total, 53 foram desligados - o que resultou num saldo positivo de 3.067. Entre as atividades que mais contrataram foram assistente de vendas, montador de andaimes (edificações) e servente de obras. Houve 805 desligamentos por acordo entre patrão e empregados, 744 com contrato parcial e 321 com trabalho parcial acima de 24 horas.

Entre janeiro e novembro, foram abertas 299.635 vagas. O resultado consolidado de 2017 ainda será impactado pelos dados de dezembro, um mês tradicionalmente negativo devido às rescisões dos contratos temporários de trabalho.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, minimizou o resultado. Segundo ele, o mês de novembro tem uma tendência de saldo negativo e além disso, a geração de empregos está ligada ao crescimento da economia, que está em recuperação.

— Os dados do Caged apontaram um pequeno saldo negativo na geração de empregos formais. Contudo, isso não significa uma interrupção no processo de retomada da economia — disse o ministro.

Segundo estimativas do Ministério do Trabalho, se o país crescer 3% em 2018, serão criados 1,7 milhão de empregos formais. Num cenário ainda mais otimista, se a atividade econômica subir 3,5%, o saldo do mercado de trabalho poderá bater a marca de dois milhões.

Para Lava-Jato, decreto de Temer sobre indulto é inconstitucional

'Quem vai delatar se já sabe que 80% de sua pena será perdoada?', diz Deltan Dallagnol

POR CLEIDE CARVALHO

27/12/17 - 04h30 | Atualizado: 27/12/17 - 08h06

 

Procurador do Ministério Público Federal (MPF) e coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, diz que indulto natalino é ‘feirão de natal para corruptos’ - Lucas Tavares / Agência O Globo (30/06/2017)

SÃO PAULO - As regras para a concessão do indulto natalinoafrouxaram ao mesmo tempo que as investigações de corrupção atingiram os principais auxiliares do presidente Michel Temer. Por 15 anos, só foi colocado em liberdade pelo decreto presidencial quem tivesse cumprido um terço de uma pena máxima de 12 anos, no caso de crimes sem violência, onde se encaixa a corrupção e a lavagem de dinheiro. Em dois anos, esta tradição foi quebrada, levando o comando da Operação Lava-Jato a questionar a constitucionalidade da decisão do presidente.

Em 2016, veio a primeira mudança importante: o tempo de cumprimento da pena baixou de um terço para um quarto. Este ano, o tempo de prisão foi reduzido a um quinto, independentemente do tempo da pena a ser cumprida. A idade de benefício a idosos, que era acima de 70 anos, agora pode ser igual ou maior que 70. Antes, apenas quem tinha filho até 14 anos podia ser beneficiado. Agora, também serve ao condenado que tem netos, caso fique provado que dependam do apenado.

De acordo com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, o novo decreto se deu por "posição política" do presidente Michel Temer. Segundo ele, o presidente "entendeu que era o momento político adequado para uma visão mais liberal da questão do indulto".

Três especialistas ouvidos pelo GLOBO analisaram as novas regras. Um deputado da oposição pretende propor uma lei que limite a

VIOLAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS

Mas o tamanho do perdão deixou perplexos os integrantes da Lava-Jato, que haviam pedido em novembro passado que os condenados por crime de corrupção deixassem de ser beneficiados pelo indulto natalino. Porta-voz da força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol afirma que o decreto de Temer é incostitucional. Para ele, o indulto fere de morte o coração da Lava-Jato: o uso dos acordos de delação premiada para atenuar as penas de quem decide colaborar.

— Este indulto consagra o Brasil como paraíso dos réus do colarinho branco e esvazia a Lava-Jato. Ele desestimula e impede novos acordos de colaboração. Quem vai delatar se já sabe que 80% de sua pena será perdoada? Isso é melhor que qualquer acordo — diz Dallagnol.

Dallagnol diz que o decreto viola direitos fundamentais, pois esvazia leis que protegem o patrimônio público e responsabilizam políticos e agentes públicos; fere o princípio de individualização da pena, pois o prisioneiro sai do regime fechado para a liberdade total sem passar pelas etapas da progressão de regime; e fere a independência entre os poderes, já que o Congresso aprovou uma lei que pune a corrupção com pena de 2 a 12 anos e, em muitos casos, ela não será cumprida.

— Há ainda desvio de finalidade. O indulto não atende interesse público de esvaziar presídios por questões humanitárias. Atende interesses particulares — diz Dallagnol.

Por lei, diversas autoridades podem entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o decreto do indulto: o procurador-geral da República; governadores; as mesas do Senado, da Câmara e das Assembleias; partidos políticos, OAB; e entidades de classe nacionais, como a Associação Nacional dos Membros do Mínistério Público.

Segundo o procurador, um dos primeiros a serem beneficiados pela decisão de Temer será o ex-deputado federal Luiz Argôlo (ex-SD), que foi condenado a 11 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

— O indulto faz com que ele saia pela porta da frente — lamenta Dallagnol.

O juiz Sergio Moro chegou a manter a prisão cautelar de Argôlo, justamente por considerar que ele precisava ser mantido atrás das grades. Temer não atendeu nem mesmo sugestão do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, ligado ao Ministério da Justiça. O órgão foi provocado no início de novembro, quando a força-tarefa do Ministério Público Federal, em Curitiba, enviou apelo para que o indulto não contemplasse os crimes de corrupção. O conselho chegou a propor que não fossem beneficiados condenados por crimes contra administração pública, mas a sugestão não foi seguida pelo presidente da República.

— O generoso indulto reflete a falta de comprometimento de parcela do poder político no enfrentamento da corrupção e transmite uma péssima mensagem à sociedade — afirmou, ao GLOBO, o juiz Sergio Moro.

O decreto de 2014, que concedia o perdão a quem cumprisse pena em regime aberto e já tivesse cumprido um quarto dela, beneficiou o ex-deputado federal José Genoino (PT-SP), condenado no Mensalão a 4 anos e 8 meses de prisão. Também foi beneficiado o ex-tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas. Depois de ficar livre da pena, Lamas recorreu à Justiça para não pagar a multa, alegando que o indulto se estendia a ela.

Só no mês passado o Supremo Tribunal Federal decidiu que o pagamento não pode ser interrompido, já que ele sequer teria direito ao indulto se não tivesse conseguido, também, parcelar o valor devido. “A condição inicial para que pudesse o recorrente ter o indulto é aquela que agora ele quer se negar a cumprir", lembrou o ministro Alexandre de Moraes.

Em março de 2016, com base no decreto de indulto assinado em dezembro de 2015, outros seis condenados pelo Mensalão foram perdoados: os ex-deputados federais Roberto Jefferson, Pedro Henry, Romeu Queiroz e Carlos Alberto Rodrigues Pinto. Todos tiveram suas penas extintas. Na avaliação de investigadores que atuam na força-tarefa, o decreto deste ano prepara o terreno para que mais condenados possam ser libertados a partir de 2018.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Cabo Sabino nega acordo com os Ferreira Gomes e vai presidir o PHS no Ceará

O deputado federal disse, ainda, que sai do PR sem nenhuma rusga com o Capitão Wagner e que seu novo partido pode apoiar Wagner se este aceitar ser candidato ao governado do estado

 

 

 

Sabino participou hoje do programa "Ceará News", da Rede Plus de Rádio

26/12/2017 query_builder 10:54 

“Tenho vergonha na cara. Jamais me aliarei aos Ferreira Gomes. Nem hoje, nem amanhã e nem nunca”. A declaração partiu do deputado federal Cabo Sabino (PR), em entrevista exclusiva ao programa ”Ceará News”, da rede Plus de Rádio FM, na manhã desta terça-feira (26). O parlamentar anunciou, ainda, sua transferência do Partido da República para o Partido Humanista da Solidariedade (PHS).

Sabino desmentiu o boato de que estaria se aliando aos FGs ao se transferir para o PHS. Segundo ele, toda a direção do partido vai ser mudada quando do seu ingresso naquela agremiação partidária.  Nesta quarta-feira (27), uma solenidade acontece na Assembleia Legislativa do Estado para a posse dos novos dirigentes da sigla no Ceará.

“Estamos mudando todo o diretório e serão empossadas pessoas indicadas por mim”, arrematou.  Disse, ainda, que em março, quando da abertura da janela partidária, ele assumirá a presidência do PHS no Ceará. “Vamos dar uma cara nova a este partido. Queremos a presença dele nos 184 Municípios. O PHS não vai ser um partido de aluguel. Será independente e terá a nossa cara. Teremos a bandeira da Segurança Pública, a bandeira da família e da Saúde”.

O deputado revelou que o PHS apoiará o deputado estadual Capitão Wagner caso este se candidate ao cargo de governador do estado. Ele nega ter saído do PR por conta de conflito com Wagner. “De forma nenhuma. Pelo contrário. Minha saída do PR se dá por conta de decisões tomadas em nível nacional”.

Sabino voltou também a desmentir a versão de que numa eventual aliança com o governador Camilo Santana (PT) receberia em troca uma cota de empregos públicos para serem  distribuídos aos seus correligionários.

Ouça a entrevista completa do deputado ao “Ceará News”:

Homem é morto em briga por R$ 2 durante festa de natal em Manaus; vizinho é suspeito


Vítima teria pedido dinheiro para comprarem bebida alcoólica quando foi atingida por suspeito.

Por G1 AM

26/12/2017 17h45  Atualizado há 2 horas

Crime ocorreu no Bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus (Foto: Patrick Marques/G1 AM))

Um homem de 38 anos morreu após levar um soco de um vizinho no bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus. Eles comemoravam o Natal, na segunda-feira (25), quando se desentenderam. A vítima teria pedido R$ 2 para comprarem mais bebida alcoólica quando foi atingida. A polícia investiga o caso.

De acordo com a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), os homens estavam em uma casa na Rua 1° de Março. Eles ingeriam bebida alcoólica.

“A vítima, José Marcio Souza Pacheco, pediu R$ 2 para o homem, para comprar mais bebida. Ele se negou a dar, tiveram uma discussão e o vizinho acertou um soco em José”, explicou um investigador da DEHS, que preferiu não se identificar.

Ainda conforme a DEHS, o homem caiu e bateu a cabeça em um meio fio da rua. Com a batida, o homem não resistiu e morreu no local.

Segundo a esposa de Pacheco, Maria Angelo Lima, de 49 anos, o homem vendia salgados. O vizinho, que teria acertado a vítima com um soco, já havia trabalhado com a família.

“Eu não estava no momento que aconteceu. Ele já trabalhou com a gente. Fornecíamos salgados para ele vender. Depois do que aconteceu, não o vimos mais por aqui. Foi uma morte por besteira”, lamentou a esposa da vítima.

O corpo do homem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

MANAUS

MUNDO Em resposta à Venezuela, Brasil decide expulsar principal diplomata do pa

Itamaraty se adianta a notificação oficial de Caracas, que não chegou dias após anúncio

POR ELIANE OLIVEIRA

26/12/17 - 18h36 | Atualizado: 26/12/17 - 19h00

Maduro e Temer: farpas após impeachment - Montagem / AP e AFP

BRASÍLIA - Após três dias do anúncio da expulsão do embaixador brasileiro em Caracas, Ruy Pereira, o Itamaraty se adiantou ao comunicado oficial daVenezuela e decidiu aplicar reciprocidade, declarando como persona non grata o encarregado de negócios do país vizinho em Brasília, Gerardo Antonio Delgado Maldonado. Há mais de um ano, não há embaixador venezuelano no Brasil. O diplomata do país vizinho Alberto Efraim Castellar Padilla, que havia sido designado para o posto, jamais apresentou credenciais para trabalhar na capital brasileira, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores.

A crise diplomática entre Brasil e Venezuela teve início com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em meados de 2016. Caracas classificou a deposição de Dilma como golpe de Estado. As relações foram azedadas ainda mais com a posição claramente contrária do presidente Michel Temer ao governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro. O Brasil e os demais países do Mercosul decidiram expulsar a Venezuela do bloco, entre outras medidas de represália, incluindo notas de repúdio à violência e a prisões que vêm ocorrendo naquele país.

Você conhece a dieta da água? A moda preocupa especialistas

Segundo especialistas, a 'dieta da água', que permite apenas água - claro -, chá e café, pode ser uma forma bastante perigosa de perder peso

Por Da Redação

access_time26 dez 2017, 16h20

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Especialistas alertam que principalmente para pessoas esbeltas, a dieta pode trazer danos como distúrbios alimentares, fraqueza excessiva e perda muscular. (iStock/Getty Images)

A dieta da água propicia emagrecimento rápido ao eliminar completamente os alimentos sólidos e permitir apenas a ingestão de três tipos de bebida: café, chá e água. A tendência se popularizou nas redes sociais, com milhares de pessoas usando a hashtag #waterfast (jejum da água, em tradução livre para o português) no Twitter para documentar seu progresso no regime e encorajar outras pessoas a integrarem a moda, segundo informações do Daily Mail

Morre Bob Givens, animador do Pernalonga, aos 99 anos

Por Vitória Pratini — 26/12/2017 às 14:50

  

Artista também trabalhou na equipe de Branca de Neve e os Sete Anões.

Robert Givens, animador do Pernalonga, morreu no dia 14 de dezembro aos 99 anos em sua casa em Burbank, na Califórnia.

A filha do animador, Mariana Givens, confirmou à Associated Press (via EW) no último sábado que ele faleceu de insuficiência respiratória aguda.

Uma das importantes figuras da idade de ouro da animação, Bob Givens imprimiu sua marca em personagens como Tom e Jerry, Patolino, Hortelino Troca-Letras, Alvin e os Esquilos e Popeye. No início da carreira, logo após sair do colégio, ele foi contratado pela Walt Disney Company e sua primeira grande chance foi trabalhar na equipe de Branca de Neve e os Sete Anões.

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Deus Salve o Rei: Primeiro capítulo de novela medieval será exibido nos cinemas

 Deus Salve o Rei: Primeiro capítulo de novela medieval será exibido nos cinemas

Deus Salve o Rei: Primeiro capítulo de novela medieval será exibido nos cinemas

Por Katiúscia Vianna — 26/12/2017 às 12:29

  

Marina Ruy Barbosa, Bruna Marquezine, Romulo Estrela, Johnny Massaro e Tatá Werneck estrelam o ambicioso projeto.

A Rede Globo está investindo pesado em Deus Salve o Rei, novela medieval da emissora. Segundo informações da coluna de Patricia Kogut, foi fechado um acordo com a Dolby Internacional e a rede UCI para exibir o primeiro capítulo da trama nos cinemas.

Criada pelo autor Daniel Adjafre, a história gira ao redor dos reinos de Montemor e Artena. Mas a paz entre eles é ameaçada quando o herdeiro do primeiro, Afonso (Romulo Estrela) decide abdicar do trono ao se apaixonar por Amália (Marina Ruy Barbosa), uma plebeia do reino vizinho, deixando tudo nas mãos de irmão irresponsável, Rodolfo (Johnny Massaro). Diante de tal situação, a princesa de Artena, Catarina (Bruna Marquezine), vê a chance de conquistar seus planos ambiciosos.

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O primeiro episódio será exibido em 16 salas de cinema em todo o Brasil, mas a Rede Globo ainda não revelou quais serão as cidades, nem o valor dos ingressos. Com grande uso de efeitos especiais, a novela dirigida por Fabrício Mamberti ainda tem Tatá WerneckCaio BlatMarco NaniniRosamaria MurtinhoRicardo Pereira e Fernanda Nobre no elenco.

Deus Salve o Rei estreia na TV em 9 de janeiro. Em breve, você confere uma entrevista do AdoroCinema com o elenco.

Deus Salve o Rei Chamada

 

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REI DO XOTE, DEDIM GOUVEIA É ACUSADO DE AGREDIR SANFONEIRO DA BANDA - FOTOS

 

Não recomendado para menores de 16 anos

Conforme o músico, ele foi atingindo por golpes de microfone, após Dedim não ter gostado da forma que ele tocou durante a apresentação.

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FORTALEZA - Em uma festa realizada no domingo (24), no município de Boa Viagem, 222 km de Fortaleza, o sanfoneiro Dedim Gouveia feriu o instrumentista Denilson Félix. Conforme o músico, ele foi atingindo por golpes de microfone, após Dedim não ter gostado da forma que ele tocou durante a apresentação.

Denilson contou ao Puxa o Fole que durante o show, Dedim pediu para tocar um bloco de músicas, mas que não gostou da forma que ele tocou. “Geralmente, nós revezamos os blocos do show. Ele pediu para tocar. Eu fiz a introdução para ele entrar, só que ele não lembrava a letra. O baixista falou a composição para ele no ouvido. Eu continuei a tocar e ele já veio me agredindo”, explica.

Do local do evento, Denilson foi levado por amigos ao Hospital Municipal de Boa Viagem. Na unidade hospitalar foram feito curativos e dado medicação. Na equipe musical de Dedim há sete anos, o sanfoneiro Denilson informou que outro agravante que pode ter influenciado na agressão do forrozeiro foi o pedido de saída da banda. “Eu pedi para sair do grupo há 15 dias. O réveillon seria meu último show”.

O blog entrou em contato com a produção do cantor. Uma das sócias do sanfoneiro Dedim Gouveia informou que ele não estava disponível no momento, mas que entraria em contato para esclarecer ocorrido.

Fonte: Anderson Nascimento, com informações .diariodonord

RN: Policiais continuam em greve após Justiça proibir paralisação


Agentes protestam contra salários atrasados, e Natal tem onda de roubos

POR RENATA MARIZ

26/12/17 - 11h39 | Atualizado: 26/12/17 - 12h45

 

Policiais do 1º Batalhão, na Zona Leste de Natal, aquartelados - Divulgação 19/12/2017

BRASÍLIA— Policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte — que estão desde o último dia 19 sem trabalhar em protesto contra o atraso de salário — continuam a paralisação nesta terça-feira, apesar de a Justiça ter determinado ontem a imediata volta ao trabalho dos grevistas. Além do pagamento dos salários atrasados, eles reclamam também das más condições de veículos e outros equipamentos, incluindo suas armas.

A decisão da volta ao trabalho foi da desembargadora Judite Nunes, que acatou o pedido da Procuradoria-Geral do Estado. Na decisão, a desembargadora estipulou multas diárias, em valores que vão de R$ 2 mil a R$ 30 mil, às associações e sindicatos que representam os policiais. Até a noite de segunda-feira, a decisão ainda não havia sido cumprida.

Há uma semana, policiais militares e bombeiros estão aquartelados em repúdio ao não pagamento do mês de novembro. No dia seguinte, a Polícia Civil aderiu ao movimento e passou a trabalhar em regime de plantão. Desde então, o patrulhamento nas ruas da Grande Natal está sendo feito por tropas da Força Nacional de Segurança (FNS), enviada pelo governo federal. Na última quinta-feira, chegou um novo reforço com 70 homens e mulheres da FNS.

Neste período, o governo contabiliza mais de 250 crimes apenas na região metropolitana da capital, a maioria envolvendo roubou a lojas e veículos. Houve também o registro de arrastões em áreas da Grande Natal. Desde quinta-feira, grande parte do comércio da capital tem mantido as portas fechadas, o que prejudicou as vendas nos últimos dias antes do Natal.

A crise na segurança no estado, porém, é anterior ao movimento de paralisação. Em 2017, foram registrados no Rio Grande do Norte mais de 2,4 mil homicídios, recorde histórico para um mesmo ano no estado.

Para conseguir botar os salários em dia, o governador Robinson Faria (PSD) pediu uma ajuda de R$ 600 milhões ao governo federal. O socorro financeiro esbarra em parecer do Ministério Público de Contas da União, que considerou que a ajuda seria inconstitucional e recomendou que não fosse feita.

Enquanto isso, o governo estadual tenta cumprir o que está devendo aos servidores da Segurança. Na última quinta-feira, foi pago o salário de novembro de quem ganha até R$ 2 mil. Na sexta-feira, receberam os que ganham até R$ 3 mil, e a promessa do governador é que até o dia 29 toda a folha de novembro esteja quitada. Mas isso não representará o fim do problema, porque o governo já admite que irá atrasar novamente os pagamentos. A previsão é que o décimo-terceiro salário só seja depositado a partir do dia 10 de janeiro, e o próprio governo reconhece que não conseguirá honrar com a folha de dezembro antes do fim de janeiro.

O governo argumenta que a paralisação é uma greve disfarçada, e portanto ilegal. Até a decisão de ontem da desembargadora Judite Nunes, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte já havia negado o pedido do governo de impor o fim ao movimento dos policiais. O desembargador Dilermano Motta havia considerado que, embora a lei não permita a greve de militares, eles têm o direito de “vocalizarem suas aspirações e demandas, sobretudo em casos como o contumaz atraso salarial e descaso do governo do Estado”. Ele considerou que a “operação padrão” anunciada pelos policiais não consistia em greve. O governo entrou com um novo pedido, este atendido pela desembargadora Judite Nunes.

Mercado vê inflação menor e Selic abaixo de 7% em 2018

As estimativas para a Selic no fim do próximo ano recuaram a 6,75%, sobre 7%, atual patamar da taxa básica de juros e na mínima histórica

Por Reuters

access_time26 dez 2017, 11h01

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BC: o Focus mostrou ainda que as contas para o crescimento do PIB deste ano subiram ligeiramente a 0,98% (Gustavo Gomes/Bloomberg)

São Paulo – O mercado reduziu suas expectativas de inflação para este ano e 2018 e, ao mesmo tempo, passou a ver que a Selicfechará o próximo ano abaixo de 7 por cento, em meio à recuperação gradual da economia, mostrou nesta terça-feira a pesquisa Focus do Banco Central.

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As projeções para a alta do IPCA neste ano recuaram a 2,78 por cento, sobre 2,83 por cento no levantamento anterior, enquanto que para 2018 foram a 3,96 por cento, ante 4 por cento.

Assim, as estimativas para a Selic no fim do próximo ano recuaram a 6,75 por cento, sobre 7 por cento, atual patamar da taxa básica de juros e na mínima histórica.

O Top 5, grupo de economistas que mais acerta as projeções, manteve a expectativa de que a Selic fechará 2018 a 6,50 por cento.

APRESENTADO POR SENAI E SESINovo modelo corporativo de negócios ajudará a atrair jovens para a indústria

Na semana passada, ao divulgar seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC reduziu novamente suas expectativas sobre a inflação neste ano, ainda mais abaixo da meta oficial, e manteve a sinalização de que deve continuar reduzindo os juros básicos no início de 2018.

A meta de inflação para 2017 e 2018 é de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O Focus mostrou ainda que as contas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano subiram ligeiramente a 0,98 por cento, sobre 0,96 por cento. Para 2018, passaram a 2,68 por cento, sobre 2,64 por cento

Atriz de A Noviça Rebelde, Heather Menzies-Urich morre aos 68 anos

Por Renato Furtado — 26/12/2017 às 10:23

  

Ela ficou conhecida pelo papel de Louisa Von Trapp, uma das filhas do personagem de Christopher Plummer.

A atriz Heather Menzies-Urich, mais conhecida por ter interpretado o papel de Louisa Von Trapp no clássico musical A Noviça Rebelde, faleceu aos 68 anos de idade, na véspera do dia de Natal. A canadense lutava contra um câncer há anos, segundo informou sua famíia à Variety.

Ainda que não tenha encontrado sucesso nas telonas após dar vida a uma das filhas do Capitão Von Trapp, célebre personagem de Christopher Plummer (Todo o Dinheiro do Mundo), Menzies-Urich seguiu sua carreira na televisão. De 1965, quando coestrelou o premiado longa de Robert Wise (Amor, Sublime Amor) até 1990, ano em que deixou a televisão, Menzies-Urich participou de inúmeras produções televisivas e protagonizou a série de ficção científica Fuga das Estrelas - Logan's Run, no original, seriado que deve ganhar um reboot cinematográfico nos próximos anos.

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Mais recentemente, Menzies-Urich se dedicou à fundação Robert Urich, nomeada após seu falecido marido, a pesquisar sobre o combate ao câncer e a apoiar pacientes que sofrem da doença.

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